Dra. Larissa Galvão
- Graduada em medicina pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM.
- Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Pérola Byington – SP.
- Pós-graduação em Medicina Fetal na Unimef/Conceptus – SP.
- Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela AMB/Febrasgo.
- Habilitação em Medicina Fetal pela AMB/Febrasgo.
- Curso de Ultrassom Transvaginal para Pesquisa de Endometriose na CETRUS – SP.
- Estágio em Ultrassom Transvaginal para Pesquisa de Endometriose na clínica CHAMIÉ IMAGEM DA MULHER -SP.
“Minha missão é realizar diagnóstico ultrassonográfico especializado com excelência visando à saúde da mulher, seu desejo de gestar e gestação”.
CRM – 12036 – RQE 10006 / 11667
Áreas de atuação
Medicina Fetal
Subespecialidade da ginecologia e obstetrícia que possui conhecimento avançado sobre o binômio materno-fetal.
O que faz?
- Consultas de orientação e aconselhamento às gestantes com alguma alteração relativa ao feto.
- Diagnóstico de doenças fetais e maternas através da ultrassom especializada.
- Procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos quando necessário.
Mapeamento de Endometriose
A endometriose é uma doença crônica comum que afeta cerca de 10 % das mulheres em idade reprodutiva ou até mais. É caracterizada pela presença de células semelhantes ao endométrio fora do útero. É uma das principais causas de dor e infertilidade, com significativo impacto na qualidade de vida. O tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico da doença é de aproximadamente sete anos.
A ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal (limpeza do intestino para melhor visualização dos órgãos examinados), quando realizada por médico capacitado, é o exame de primeira linha para investigação por imagem da endometriose.
Através desse exame é possível identificar focos de endometriose nos locais mais comumente acometidos pela doença como ovários, bexiga, região retrocervical (atrás do colo do útero), intestino e vagina.
Realizar o diagnóstico precoce da doença é fundamental para se chegar a um tratamento eficaz e completo e mudar a vida dessas mulheres.
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Exames e procedimentos
Medicina Fetal
Realizado entre 6 e 10 semanas de gestação (preferencialmente por volta da oitava semana). Tem o objetivo de avaliar se a gestação está evoluindo normalmente, número de embriões, sua localização (se está dentro do útero como deve ser) e, principalmente, determinar a idade gestacional.
Medida do acúmulo de fluido na região da nuca entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação. Utilizada como método de rastreamento para anomalias cromossômicas.
O rastreio identifica um grupo de alto risco, no qual a administração de aspirina, iniciado até 16 semanas de gestação, pode reduzir substancialmente a incidência de pré-eclâmpsia pré-termo.
Realizado entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação. Consiste na avaliação da morfologia fetal e utilização da medida da translucência nucal e de outros marcadores ultrassonográficos, como osso nasal e ducto venoso, para rastreamento de cromossomopatia. Inclui também o Doppler das artérias uterinas para cálculo de risco de pré-eclâmpsia.
Exame realizado entre 20 e 24 semanas de gestação. Consiste no estudo sistemático e ordenado de todas as estruturas fetais reconhecíveis à ultrassonografia, sendo importante também analisar o cordão umbilical, placenta e líquido amniótico.
Realizado entre 20 e 24 semanas de gestação, junto com o exame morfológico de segundo trimestre. No caso de mulheres que tenham antecedente de parto prematuro e naquelas com anomalias uterinas, orienta-se que seja feita a avaliação por ultrassom a cada duas semanas no período entre 14 a 24 semanas de gestação. O risco de parto prematuro em mulheres com colo curto é muito alto e pode ser reduzido drasticamente quando é feito o reconhecimento e intervenção em tempo hábil.
Mostra imagens do bebê em três dimensões permitindo sua visualização com maior clareza e entendimento por parte dos pais.
Trata-se da imagem 3D em tempo real.
Trata-se da imagem semelhante a visualização direta, como uma foto real do seu bebê.
Realizada avaliação do peso fetal e seu padrão de crescimento adequado ou não (percentil), volume de líquido amniótico e placenta.
Ferramenta essencial para estudo da função placentária e bem estar fetal. A avaliação da vitalidade do feto é tópico de reconhecida relevância na assistência pré- natal do início ao fim da gestação, e aplicável a todos os grupos de risco gestacional. Por seu meio, obtém-se os necessários subsídios para tomada de decisão sobre a continuidade da gestação ou sua interrupção.
Exame que avalia o bem estar do feto. Realizado em geral a partir de 32 semanas de gestação. Associa as variáveis biofísicas fetais (atividade cardíaca, movimentos respiratórios, movimentos corpóreos e tônus) com o volume de líquido amniótico. O objetivo é identificar ou descartar presença de sofrimento fetal.
Avaliação por meio da ultrassom especializada, seguido de consulta para explicação sobre o caso e orientação aos pais sobre a necessidade de acompanhamento específico e procedimentos diagnósticos terapêuticos.
Técnica em que se introduz uma agulha através do abdome materno com intuito de acessar a cavidade amniótica e coletar líquido amniótico para análise e pesquisa de carótipo fetal e/ou teste da paternidade, por exemplo. Deve ser realizado após 16 semanas de gestação.
É um método diagnóstico invasivo que envolve obtenção de tecido placentário para análise de cariótipo fetal.
Deve ser realizado a partir da 11° semana de gestação por via transabdominal.
Exame realizado para redução do volume de líquido amniótico. Uma punção é realizada com uma fina agulha através do abdômen materno guiada por ultrassom até a bolsa amniótica, retirando-se o excesso de líquido.
Exame realizado para a infusão de líquido na cavidade amniótica através de punção do abdômen materno guiado por ultrassom.
Ultrassom Saúde da Mulher
Método utilizado para avaliar o número de folículos (“casinha” do óvulo) e, dessa forma, avaliar a reserva ovariana de cada mulher.
Sequência de exames transvaginais para detectar o dia exato da ovulação. Em um ciclo não induzido (gestação natural) inicia-se no 10° dia do ciclo menstrual. Serão avaliados os folículos recrutados maiores do que 10 mm (folículos dominantes), volume do ovário e espessura e aspecto do endométrio.
A segunda avaliação será feita entre o 12° e 14° dia do ciclo menstrual, período chamado periovulatorio. Será feito registro do folículo dominante e seu crescimento (aqueles entre 18 e 22 mm estão aptos a ovular), volume do ovário, aspecto e espessura do endométrio e presença de muco no canal endocervical.
A terceira avaliação deverá confirmar se houve ovulação através da presença do corpo lúteo (cisto que aparece no ovário após a liberação do óvulo de dentro do folículo). Se na terceira avaliação não for visto corpo lúteo, outras avaliações podem ser necessárias para avaliar se a rotura será tardia ou se trata-se de um folículo não roto.
Exame de primeira linha para a investigação por imagem da endometriose.
É utilizado para a detecção dos focos da doença que pode estar presente na região retrocervical (atrás do colo do útero), ovários, bexiga, intestino, vagina e até mesmo no apêndice e diafragma, menos comumente. Como o próprio nome diz, o exame é capaz de mapear a doença (estruturas comprometidas, grau de infiltração dessas estruturas, presença de aderências).
Consiste em uma ultrassonografia transvaginal realizada após um preparo intestinal específico, que de modo geral é bem tolerado pelas pacientes. Dura em torno de 40 minutos e estuda com muito critério e de forma dinâmica o útero e os ovários, e todos os locais que mais comumente podem ser comprometidos pela endometriose.
O preparo intestinal é realizado com objetivo de eliminar o gás e os resíduos fecais presentes nas alças intestinais. É realizado obrigatoriamente para a realização do exame pois permite uma melhor visualização dos órgãos examinados, facilita a identificação das lesões de endometriose, diminui o tempo de duração do exame e desconforto das pacientes.
O ultrassom transvaginal é um exame capaz de visualizar de forma excelente os órgãos genitais internos das mulheres e detectar anormalidades presentes nesses órgãos. Através do exame transvaginal podemos fazer o diagnóstico de miomas, pólipos, tumores e cistos ovarianos, adenomiose e até endometriose. O exame 3D permite uma avaliação tridimensional do útero contribuindo de forma significativa para o diagnóstico de malformações uterinas.
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